Indústria digital: 7 pontos a considerar antes de mergulhar no e-commerce
- Henrique Nunes Yanke
- 8 de fev. de 2022
- 4 min de leitura
Com o avanço da tecnologia, a indústria digital também tem ganhado cada vez mais força no mercado. Seja por comodidade ou necessidade, muitos consumidores já preferem consumir de maneira virtual.
A fim de te auxiliar na compreensão deste novo mercado, preparamos aqui, este conteúdo que irá abordar os principais pontos a serem levados em consideração para esse tipo de comércio.
Indústria digital: entenda o tamanho do mercado de e-commerce no setor
Conforme uma pesquisa realizada pela Accenture, que entrevistou 500 executivos em cargos de marketing e vendas de companhias industriais, estima-se que até 2025, quase 30% das vendas industriais serão feitas através da indústria digital Hoje, a porcentagem é de 21%.
Este estudo apontou que apesar dos executivos compreenderem a importância desse meio de vendas, muitos ainda não começaram a se preparar para esta realidade.
A grande maioria das empresas está longe de oferecer as condições necessárias para vender seus produtos de maneira online e digital.
Mas a pesquisa foi mais a fundo e utilizou cinco recursos para mensurar o nível de maturidade das organizações em relação a vendas virtuais, são eles:
recomendações personalizadas e proativas;
envolvimento digital completo com o cliente;
processos de vendas automatizados e padronizados;
percepções de tendências, baseadas em análise de dados;
operações colaborativas de front-office.
Nesse caso, os Líderes são aqueles que estão mais avançados em relação a criação de jornadas de clientes digitais e são apenas 11% das empresas analisadas.
Já os que estão no caminho para chegar a uma maior maturidade, foram chamados pela pesquisa de Lutadores e representam cerca da metade dos entrevistados.
Por fim, os que estão mais atrasados foram chamados de Retardatários e compreendem 41% do total pesquisado.
Isso demonstra que apesar dessa mudança ser inevitável, a maioria das empresas ainda não está preparada para a indústria digital.
7 pontos a considerar antes de investir em um e-commerce
Saiba o que vender online e offline
Independente de qual seja o segmento que você atua, é necessário ficar atento às estratégias de vendas online e offline.
Hoje em dia, a maioria dos clientes já exige um atendimento omnichannel, ou seja, que esteja integrando os canais digitais e físicos.
Portanto, ofereça métodos integrados para o consumidor. Por exemplo, que ele possa comprar online e retirar na loja física.
Entenda quais produtos precisam de high ou low touch
Antes de começar a investir em um e-commerce, é preciso compreender se o seu produto é high ou low touch.
Isso é, se aquilo que você vende é algo mais simples e pode ser comercializado numa loja virtual, ou se é um produto mais complexo e deve ter um modelo de venda mais tradicional, com atendimento no pós-venda, entre outros.
Aqui, é preciso refletir se aquilo que a sua empresa vende é uma mercadoria, que pode ser comercializada amplamente, ou se é algo que exige maior atenção, como um software de vendas, por exemplo.
Crie o tipo de experiência digital que os clientes esperam
Após definir qual é o tipo de produto que você vende, para entrar no meio da indústria digital, é preciso compreender quem é o seu público alvo e o que ele espera de um comércio online.
Por exemplo, se o seu público é jovem, vale a pena investir em bastante recursos visuais na sua plataforma de vendas. Com o intuito de atrair esse consumidor para aquilo que você deseja vender.
Vale a pena estudar o que esse tipo de consumidor espera de um e-commerce e invista em métodos que encantem ele na hora da compra.
Independentemente de quem seja o seu público alvo, alguns pontos devem ser considerados. Como, por exemplo, a agilidade na hora de comprar. As pessoas esperam sites rápidos e funcionais.
Esteja preparado para que o e-commerce altere a dinâmica das cadeias de distribuição e fornecimento
Provavelmente, essa migração para o e-commerce vai alterar diversas questões no funcionamento da empresa.
A área mais impactada será as redes e canais de distribuição, que precisarão ser reconfigurados para atender às novas demandas.
Para o comércio eletrônico, as empresas precisam estar estritamente em harmonia com seus parceiros de negócio.
É possível que alguns distribuidores não se encaixem nessa nova dinâmica. O que leva a empresa a refletir sobre quais desses profissionais realmente merecem que a parceria continue.
Para aqueles que continuarem trabalhando conjuntamente com a organização, pode ser que tenham que alterar o modo de armazenamento das mercadorias, de distribuição e até de entrega aos consumidores.
Caminhe - e não mergulhe - até o e-commerce
Apesar dessa mudança ser algo urgente para vários negócios, é importante ir com calma na transição. Caso contrário, é possível que muitos pontos importantes acabem sendo negligenciados e isso pode afetar no funcionamento do negócio.
Tenha em mente que os benefícios de longo prazo superam os desafios iniciais de curto prazo
Sabemos que essa migração para a indústria digital pode ser bastante difícil no começo. Afinal de contas, muita coisa pode mudar e será necessária readequação dos funcionários.
No entanto, é importante lembrar que isso provavelmente trará novas oportunidades para a empresa, como por exemplo:
aumento do valor agregado;
redução do custo de serviço;
geração de vantagem competitiva;
maior fidelização dos clientes existentes.
Ou seja, por mais esteja gerando desafios no começo, as vantagens a longo prazo valerão a pena.
Crie valor através do e-commerce
Não é porque o seu produto não será vendido presencialmente, que seus vendedores e equipe de marketing não podem criar valor agregado à compra.
Através da indústria digital online é possível sim, oferecer um valor agregado à compra que o cliente fizer. Um exemplo disso, é disponibilizar embalagens sustentáveis.
Não esqueça dos seus parceiros comerciais!
Mesmo que você esteja longe fisicamente dos seus parceiros comerciais, não há motivo para deixá-los na mão! Eles continuam sendo importantes para o sucesso do seu comércio.
Pesquisa a especificidade de cada segmento e crie estratégias para não conflitar os canais de vendas on e offline.
Mas se você quer solucionar essa questão sem precisar se preocupar com os trâmites entre e-commerce e parceiros comerciais, vale a pena contratar uma plataforma que fará isso para você.
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